sábado, 23 de fevereiro de 2013

GASTROSTOMIA

O QUE É GASTROSTOMIA
     Criação de um orifício artificial externo no estômago para alimentação e suporte nutricional, quando há impossibilidade ou perigo de usar a via normal. Crianças com neuropatias podem ser incapazes quanto à habilidade de sugar, mastigar e engolir, levando consequentemente à subnutrição. Pode também resultar em aspiração do alimento para os pulmões, isso é, bronco aspirar, desencadeando pneumonias de repetição. Sendo assim, o tempo de alimentação pode ser consideravelmente longo e, ao invés de ser uma experiência agradável, as refeições podem causar sofrimento para a criança e para a pessoa que cuida dela.
     Os tubos de gastrostomia são cada vez mais usados para crianças incapazes de manter uma nutrição normal com a alimentação oral, com o intuito de fornecer nutrientes ao sistema digestivo. É um tubo de alimentação inserido cirurgicamente dentro do estômago, através da parede abdominal.
     O tubo de alimentação de jejunostomia é inserido diretamente, após a gastrostomia , no jejuno (parte do intestino delgado). Apesar de a gastrostomia ou jejunostomia poderem facilitar bastante a alimentação dessas crianças neuropatas, as famílias ainda se assustam com a idéia da cirurgia. Porém, para uma melhor qualidade de vida, a solução acaba sendo a gastrostomia.
     A presença frequente de desnutrição hospitalar em todo o mundo só aumenta a importância e o crescimento dessa terapia nutricional. A nutrição enteral tem sido cada vez mais utilizada por trazer benefícios para o paciente.
     Com o avanço das pesquisas e o crescimento das indústrias, as formulações dietéticas estão cada vez mais especializadas e de fácil preparo, o que contribuiu muito para este crescente uso da terapia nutricional enteral.
     Na saúde da criança a nutrição desempenha um papel primordial, pois visa o crescimento, desenvolvimento e maturidade fisiológica, ressaltando a seriedade da terapia terapia nutricional enteral infantil.

1

NUTRIÇÃO ENTERAL, NASOENTERAL OU NASOGÁSTRICA.
FIGURA 1
FIXAÇÃO DA SONDA ENTERAL
FIGURA 2
SONDA ATÉ O ESTOMAGO
FIGURA 3
SONDA ATÉ O INTESTINO

     Quando a alimentação pela boca é impossível ou insuficiente, as necessidades nutricionais podem ser satisfeitas através da nutrição enteral. Neste caso, um tubo fino, macio e flexível, chamado nutrição enteral, nasoenteral ou nasogástrica , pode ser passado, pelo nariz (figura 1), até o estômago (figura 2) ou até o intestino delgado (figura 3). É definida como qualquer tipo de terapêutica nutricional que utiliza o trato gastrintestinal como via de entrada dos nutrientes, artificialmente através de sondas, cujas extremidades se localizam no estômago, duodeno ou jejuno.
     Para evitar a saída da sonda, a mesma deve ser fixada à pele com uma fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo, para evitar que seja retirada acidentalmente ou que se desloque para fora do estômago ou intestino (figura 1).
     A sonda enteral, nasoenteral ou nasogástrica é passada por um médico, com um guia metálico flexível. Este guia deverá ser guardado para ser utilizado novamente, caso seja necessário repassar a sonda. O procedimento é simples, indolor, podendo causar uma discreta náusea ou um desconforto na garganta ou nariz. O tempo de utilização da mesma sonda é indeterminado, ficando a troca a critério do médico. Até, se for o caso, a realização da gastrostomia.


2



GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA - (Tubo PEG).

     O Tubo PEG é uma técnica inicial (antes da gastrostomia) e/ou provisória que consiste na colocação de um tubo na cavidade gástrica, funcionando como nova forma de aporte nutricional em pacientes que têm problemas em alimentar-se oralmente.
     A Gastrostomia Endoscópica Percutânea é indicada para pacientes que, por diversas razões, não têm capacidade de se alimentar oralmente, devido a distúrbios de deglutição necessitando, desta forma, de um suporte nutricional por longo período, por apresentarem em situação de risco nutricional. Geralmente é realizado em pacientes com doenças degenerativas progressivas, sequelas de acidente vascular cerebral (derrame), doença de Alzheimer, mal de Parkinson, síndrome de West, demência senil, atrasos psicomotores severos, tumores da cabeça e pescoço, tumores no esôfago ou estômago, entre outras indicações.
     As principais complicações associadas à PEG são a inflamação e infecção do orifício (desde a pele até à cavidade gástrica para passagem da sonda), por vazamento de suco gástrico, que pode ser tratada com antibiótico e/ou intensificação dos cuidados de higiene. Cuidados a ter após colocação da PEG:
  • A área ao redor da PEG pode ser limpa com água e sabão.
  • Uma compressa limpa e seca pode ser aplicada até que o orifício cicatrize.
  • Pode fazer uma marca na parte exterior da PEG, para vigiar corretamente a posição da mesma.
  • Uma cinta abdominal pode ser aplicada para impedir o deslocamento acidental da PEG.
  • A rotação diária da PEG é recomendada, deve notificar o médico se esta se tornar difícil de rodar.
  • Todos os medicamentos e as alimentações devem ser na forma líquida com uma seringa de 60 cc.
  • O paciente e a família devem receber instruções específicas sobre o rotina de alimentação recomendada.
  • Após cada administração de medicamentos e alimentação, inserir de 60 a 120cc de água na PEG para limpeza.
     As Complicações advindas do uso prolongado da nutrição enteral, nasoenteral ou nasogástrica - 1 poderiam ser evitadas com a execução da gastrostomia endoscópica percutanêa. A maioria destes pacientes teriam que conviver com uma sonda posicionada através do nariz até o intestino para se alimentarem das dietas especiais, estando sujeitas às suas complicações e necessidades frequentes de troca das mesmas.
     Através da PEG podemos posicionar uma sonda especial através da parede abdominal diretamente no estômago, que chamamos de gastrostomia - provisória, facilitando os cuidados com a mesma, ampliando o leque de opções alimentares para a família, reduzindo as complicações pulmonares e devolvendo a auto-estima dos pacientes, já que a sonda fica por baixo das roupas, facilitando o convívio social.
     A gastrostomia endoscópica percutânea PEG é uma técnica segura, com baixa incidência de complicações. Pode ser realizada em ambulatório, no leito do paciente ou em centro de terapia intensiva e a sua indicação deverá ser a mais precoce possível.


3


GASTROSTOMIA ATRAVÉS DE SONDA BOTTON/KIT.
     Quando é necessária a alimentação por um longo prazo recomenda-se a troca da Gastrostomia Endoscópica Percutânea PEG - 2 por uma Sonda Botton/kit. Isso após a cicatrização completa do orifício, por volta de três a seis semanas. A substituição da PEG pelo Botton/kit de gastrostomia destina-se a proporcionar uma melhor estética e principalmente conforto para o paciente, sendo rente a barriga do paciente.
     Substituir a Sonda Botton/kit quando perceber que balão estourou ou entupiu de uma maneira que não consiga desobstruir para a passagem de líquidos. São raras as complicações, podem ocorrer, inicialmente, irritações do tecido ou potenciais infecções. Os cuidados a ter com este dispositivo são equivalentes aos cuidados a ter com a PEG.
     O acompanhamento após a colocação da Sonda Botton/kit, se possível, deverá ser assistido por uma equipe multidisciplinar composta de: fonoaudióloga, nutricionista, fisioterapeuta e profissional treinado para verificar periodicamente a Sonda Botton/kit.
     O cuidado é de suma importância para evitar infecções, normalmente causados pela falta de higienização. São necessários cuidados especiais em volta da Sonda Botton/kit, pois a pele pode ficar irritada e lesionada pela ação do atrito, e do mínimo vazamento do suco gástrico ao redor da Sonda Botton/kit e, eventualmente, à umidade. Se não for tratada a pele torna-se, frágil, com hiperemias (avermelhamento), com feridas, dolorida e poderá ocasionar granuloma e carcinomas (câncer de pele).
     É recomendável girar a Sonda Botton/kit 360 graus uma vez ao dia para evitar aderência à pele, não é recomendável que fique girando o tempo todo, porque o atrito também pode lesionar. Após três dias da cirurgia de gastrostomia é necessário que seja feita a limpeza no local uma vez por dia, ver abaixo.
  • Não há necessidade de verificar com frequência o nível de água destilada do balão da sonda.
  • Não há necessidade de trocar a sonda a cada três, quatro, seis meses ou um ano.
  • A sonda deve ser cuidada como se fosse a própria boca do paciente.
  • Todo o procedimento deverá ser de forma cuidadosa.
  • Em primeiro lugar lavar bem as mãos antes de manipular com a sonda.
  • Lavar a área em volta da sonda usando sabão neutro, água corrente e depois secar com gazes esterilizadas.
  • Lavar o extensor após as refeições e medicações com detergente neutro em água corrente (ver foto da vareta logo abaixo).

COMO É REALIZADA A GASTROSTOMIA
  • Gastrostomia Convencional: exige anestesia geral, grande incisão abdominal e internação hospitalar prolongada.
  • Gastrostomia Endoscópica: o procedimento é realizado na sala de endoscopia apenas com anestesia local, sem dor para o paciente e com uma mínima incisão no abdomem para passagem da sonda.
TIPOS DE SONDA
  • Naso Enteral: sonda introduzida por uma das narinas e posicionada no estomago ou intestino.
  • Gastrostomia: sonda posicionada no estomago.
  • Jejunostomia: sonda posicionada no jejuno.
UTENSÍLIOS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA
  • Sonda: tubo flexível de poliuretano ou silicone, que permite o alimento chegar ao estomago ou ao intestino.
  • Frasco plástico: recipiente plástico, graduado, com capacidade para 300 ou 500 ml, para acondicionamento da dieta.
  • Equipo: tubo de pvc, com câmara de gotejamento e roldana para o controle do gotejamento, que transporta a dieta do frasco para a sonda do paciente.

ALGUMAS MARCAS DE SONDAS OU KITS
MIC-KEY* "G"
marca mic, proc. Utah U.S.A.
TRI-FUNNEL
marca bard, proc. U.S.A.
CORPAK CUBBY
marca viasys healthcare, proc. U.S.A.
SILMAG
marca silmag, proc. ARG.
BUTTON BARD - I
marca bard, proc. U.S.A.
BUTTON BARD - II
marca bard, proc. U.S.A.
KENDALL
marca kendall, proc. U.S.A.
FREKA BOTTON
Germany.
KFF FABRICACION MED
Argentina.
  • Triturar bem os comprimidos, cápsulas e drágeas, diluindo os medicamentos com pouca quantidade de água, antes de colocar no extensor.
  • Manter o local ao redor da sonda sempre seco e protegido.
  • Com isto, as complicações potenciais são evitadas e aumenta-se a vida útil da sonda.
ALIMENTAÇÃO PELA SONDA DE GASTROSTOMIA: NASOENTERAL - PEG - BOTTON/KITT.

     A gastrostomia permite o uso de dieta artesanal pelo cateter, ou seja, o alimento pode ser batido no liquidificador e coado em peneira fina. O Local de preparo deve estar bem limpo. Lavar as mãos com água e sabão e após, separar todos os ingrediente a serem utilizados. Lavar com água e sabão todos os utensílios a serem utilizados no preparo da dieta. Medir corretamente os alimentos antes de prepará-los de acordo com a prescrição do NUTRICIONISTA. E após passar apenas água fervente na sonda.

CONSULTE O SEU MÉDICO DA NECESSIDADE DA APLICAÇÃO DOS SEGUINTES PRODUTOS:
NA PARTE VERMELHA EM VOLTA DO ORIFÍCIO DA GASTROSTOMIA.
  • DERSANI - Acelera o processo de cicatrização e previne o surgimento de feridas. (Vide Bula).
  • CURATEC - Também acelera o processo de cicatrização e previne o surgimento de feridas. (Vide Bula) .
  • NITRATO DE PRATA - PERIGO - Corrosivo, causa queimaduras a qualquer área de contato. (Vide Bula).
  • DERMODEX (prevent) - Deixa a pele protegida e hidratada, reduz a fricção e facilita o processo de cicatrização da pele. (Vide Bula).
     Aplicar diariamente o DERSANI ou CURATEC na parte vermelha, em volta do orifício da gastrostomia. São produtos a base de Ácidos Graxos Essenciais (A.G.E.), Vitaminas "A" e "E" e Lecitina de Soja. Com a finalidade de revitalizar, hidratar a pele e manter o equilíbrio hídrico, melhorando a elasticidade dérmica, ajudando na prevenção do aparecimento de escaras.
     ATENÇÃO: Observar quanto aos sinais de complicações, tais como: sangramento, infecção da ferida, abscesso, granuloma, aderências, necrose tecidual e retirada acidental da sonda.
CARACTERÍSTICAS E FUNCIONAMENTO DA SONDA MIC-KEY*.


CUIDADOS

TUBOS

GUIA

VÍDEO

VARETA DE BALÕES DE ANIVERSÁRIO SERVEM PARA LIMPAR O EXTENSOR GROSSO DA SONDA MIC-KEY*


VARETAS

EXEMPLO


CEI - DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO DA SONDA MIC-KEY* DE GASTROSTOMIA NO BRASIL.
Sonda para alimentação enteral para gastrostomia ao nível da pele.
Fabricante: Kimberly-Clark* Global Sales - USA.
ESTADO - UF
CONTATO
TELEFONE
CELULAR
E-MAIL
RIO DE JANEIRO - RJ
capital
JULIANA
(21) 3528-0150
(21) aguardando
(21) 3228-0167
(21) aguardando
sac@cei-brasil.com
RIO DE JANEIRO - RJ
interior
JORGE
CIDA
(21) 2224-5390
aguardando
(21) 9571-6899
(21) aguardando
jorge.pacheco@cei-brasil.com
SÃO PAULO - SP
capital
CLEBER
(11) 5575-7560
(11) 5575-1956
(11) 9487-1005
(11) 9915-2728
aguardando@cei-brasil.com
SÃO PAULO - SP
interior
REINALDO
PHAMELA
(19) 3295-1808
(19) 3251-4165
(19) aguardando
(19) aguardando
aguardando@cei-brasil.com
SALVADOR - BA
FABIANE
AFONSO
(71) 3240-1556
(71) 3346-7830
(71) 8835-7085
(71) 8835-7084
aguardando@cei-brasil.com
DISTRITO FEDERAL - DF
TIAGO
(61) 3257-7759
(61) aguardando
(61) 8585-0682
(61) aguardando
aguardando@cei-brasil.com
VITÓRIA - ES
ANDRÉ
(27) 3239-2864
(27) aguardando
(27) 9766-8345
(27) aguardando
aguardando@cei-brasil.com
BELO HORIZONTE - MG
CARLA
MÁRCIA
(31) 3239-2864
(21) 2535-1345
(31) aguardando
(31) aguardando
aguardando@cei-brasil.com
CURITIBA - PR
JOSIMARA
(41) 3342-3880
(41) aguardando
(41) aguardando
(41) aguardando
aguardando@cei-brasil.com
CURITIBA - PR
norte
JESUS
(43) 3337-9119
(43) aguardando
(43) 9156-6129
(21) 6766-8315
aguardando@cei-brasil.com
PARÁ - PA
norte
SERGIO
(92) 3642-2313
(92) 3663-9463
(92) 9474-6879
(92) 9766-8417
aguardando@cei-brasil.com
FORTALEZA - CE
JACI
(85) aguardando
(85) aguardando
(81) 9792-8787
(85) aguardando
aneci.valeria@cei-brasil.com
PERNAMBUCO- PE
JONAS
(81) 3469-1280
(81) aguardando
(81) 8819-5553
(81) aguardando
aguardando@cei-brasil.com
RIO GRANDE DO NORTE- RN
CARLOS
(84) 3208-5741
(84) aguardando
(85) 8714-0580
(84) aguardando
aguardando@cei-brasil.com
RIO GRANDE DO SUL - RS
LISANDRE
JONAS
(51) 3019-9660
(51) 3012-9599
(51) aguardando
(51) aguardando
aguardando@cei-brasil.com
SANTA CATARINA - SC
CLAUDIO
(48) aguardando
(48) aguardando
(48) 8007-8700
(48) aguardando
claudio.barreto@cei-brasil.com
OUTROS LOCAIS DE VENDAS DE SONDAS - BOTTONS OU KITS DE GASTROSTOMIA
FIRMA
ESTADO - UF
ENDEREÇO
TELEFONE
SITE / E-MAIL
RIO DE JANEIRO - RJR. HADDOCK LOBO, Nº 356
BAIRRO TIJUCA - CEP: 20260-142
(21) 2204-6363
FAX: 2204-6363
www.adef-rio.com.br
vendas@adef-rio.com.br
RIO DE JANEIRO - RJRUA WASHINGTON LUIS, Nº 97
BAIRRO FÁTIMA - CEP: 20230-026
(21) 3221-8500
FAX: 3221-8511
www.tamussino.com.br
vendasrj@tamussino.com
NOVA IGUAÇU - RJRUA PARANÁ, Nº 36
BAIRRO AEROCLUBE - CEP: 26285-040
(21) 2667-3804
FAX: 2204-6363
www.helpstar.com.br
supervisao@helpstar.com.br
SÃO PAULO - SPRUA DAS OLIMPÍADAS, Nº 205 - 6º ANDAR
BAIRRO VILA OLÍMPIAS - CEP: 04551-000
(11) 4503-4500
08007037011
www.kimberly-clark.com.br
sacbrasil@kcc.com
SÃO PAULO - SPRUA ALENCAR ARARIPE, Nº 574
BAIRRO SACOMÃ - CEP: 04253-000
(11) 6914-6060
FAX: 6161-2277
www.globomed.com.br
vendas@globomed.com.br
SÃO PAULO - SPRUA BORGES LAGOA, Nº 500
BAIRRO VILA CLEMENTINO - CEP: 04038-031
(11) 5904-1700
FAX: 5904-1700
www.cirurgicasaopaulo.com.br
lojavirtual@cirurgicasaopaulo.com.br
SÃO PAULO - SPRUA MANUEL MURQUIA, Nº 51
BAIRRO VILA INGLESA - CEP: 04654-000
(11) 5546-0706
FAX: 5546-0706
http://www.medicalline.com.br
diretoria@medicalline.med.br
BARUERI - SPALAMEDA ARAGUACEMA, Nº 138
BAIRRO TAMBORÉ - CEP: 06460-070
(11) 4195-6001
FAX: 2204-6363
www.politec.net
politec@politec.net
BARUERI - SPAVENIDA MARGINA PROJETADA, Nº 1652
BAIRRO FAZENDA TAMBORÉ - CEP: 13087-900
(11) 2504-1400
FAX: 3256-3023
www.fresenius-kabi.com.br
fresenius.br@fresenius-kabi.com
RIBEIRÃO PRETO - SPAVENIDA SANTA LUZIA,Nº 577
BAIRRO JARDIM SUMARÉ - CEP: 17017-130
(16) 3636-2181
(14) 9711-5330
www.cirurgicaflecha.com.br
contato@cirurgicaflecha.com.br
CAMPINAS - SPRUA BUARQUE DE MACEDO, Nº 1310
BAIRRO JD. BRASIL - CEP: 13073-010
(19) 3213-1355
FAX: 3234.6120
www.endo-flex.com.br
vendas@endo-flex.com.br
SALVADOR - BARUA WILSON PALMEIRA, Nº 50
BAIRRO AMARALINA - CEP: 41900-375
(71) 3395-3280
FAX: 3248-1788
www.coramed.com.br
contato@coramed.com.br
BELO HORIZONTE - MGRUA HUMAITÁ, Nº 500
BAIRRO PADRE EUSTÁQUIO - CEP: 30720-410
(31) 3464-5753
FAX: 3464-5753
www.aguardando.com.br
rminas@rminas.com.br
CONTAGEM - MGRUA ABRICÓS, Nº 104
BAIRRO ELDORADO - CEP: 32310-200
(31) 3248-1788
FAX: 3248-1788
www.cirurgicaeldorado.com.br
cirurgicaeldorado@yahoo.com.br
CURITIBA - PRAVENIDA PARANÁ, Nº 996 / 998 - LOJA 01 E 02
BAIRRO CABRAL- CEP: 80035-130
(41) 3353-7661
FAX: 3353-7661
www.jusimed.com.br
jusimed@jusimed.com.br
CURITIBA - PRRUA EDVINO ANTÔNIO DEBONI, Nº 225 BL "10-11-12"
BAIRRO FAZENDINHA - CEP: 81330-600
(41) 3021-1770
FAX: 3021-1770
www.zerbinimedical.com.br
vendas@zerbinimedical.com.br


APRENDA A TROCAR OU TIRAR, PARA LIMPAR OU CALIBRAR, COM ÁGUA DESTILADA
A SONDA DE GASTROSTOMIA DA MIC-KEY*.

     - Vídeo 1 - Como trocar a sonda da Mic-key*.
     - Vídeo 2 - A vida cotidiana com a sonda Mic-key*.
     - Vídeo 3 - Anita trocando a sonda Mic-key*.
     - Vídeo 4 - Anita trocando a sonda Mic-key*.
     - Vídeo 5 - Anita trocando a sonda Mic-key*.
     - Vídeo 6 - Vídeo da colocação da sonda Mic-key*.
     - Vídeo 7 - Vídeo da cirurgia de três pontos da sonda Mic-key*.
Fonte:http://www.westmariana.com/gastrostomia.htm

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

DISLEXIA

O que é Dislexia?
 
Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.
A evolução progressiva de entendimento do que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:
que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;
que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;
que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";
que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;
que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".
 
A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.
Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.
Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.
O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.
Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.
Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...
 
Disgrafia é uma inabilidade ou atraso no desenvolvimento da Linguagem Escrita, especialmente da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador pode ser muito mais fácil para o disléxico. Na escrita manual, as letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita frequência...         

Discalculia - As dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Embora essas dificuldades possam manifestar-se sem nenhuma inabilidade em leitura, há outras que são decorrentes do processamento lógico-matemático da linguagem lida ou ouvida. Também existem dificuldades advindas da imprecisa percepção de tempo e espaço, como na apreensão e no processamento de fatos matemáticos, em sua devida ordem...
Deficiência de Atenção - É a dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do discernimento e da elaboração do ensino, possa completar-se a fixação do aprendizado. A Deficiência de Atenção pode manifestar-se isoladamente ou associada a uma Linguagem Corporal que caracteriza a Hiperatividade ou, opostamente, a Hipoatividade...

Hiperatividade - Refere-se à atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos. Porque age sem pensar e sem medir conseqüências, está sempre envolvida em pequenos acidentes, com escoriações, hematomas, cortes. Um segundo tipo de hiperatividade tem como característica mais pronunciada, sintomas de dificuldades de foco de atenção. É uma superestimulação nervosa que leva esse jovem ou essa criança a passar de um estímulo a outro, não conseguindo focar a atenção em um único tópico. Assim, dá a falsa impressão de que é desligada mas, ao contrário, é por estar ligada em tudo, ao mesmo tempo, que não consegue concentrar-se em um único estímulo, ignorando outros...
Hipoatividade - A Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no "mundo da lua", "sonhando acordada". Comumente o hipoativo tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social e quase não se envolve com seus colegas.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

DISPRAXIA







DISPRAXIA VERBAL, DISPRAXIA EVOLUTIVA OU APRAXIA DA FALA



ALGUMAS CARATERÍSTICAS OBSERVÁVEIS NA PESSOA COM DISPRAXIA DA FALA
  • A capacidade receptiva, ou de compreender o discurso dos interlocutores, excede em muito a capacidade que tem para expressar-se oralmente. a família informa que o individuo entende tudo, mas que fala muito "enrolado" ou quase nada.
  • Para uma criança pequena com dispraxia ou apraxia da fala, é notoria a baixa quantidade e qualidade na produção de sons que pode usar automaticamente, limitándo-se ás vezes a emissão de somente uma sílaba. Os pais frequentemente descrevem a seu filho como uma
  • Desde os seus primeiros anos, pode ter desenvolvido um elaborado código não verbal ou gestual para a sua comunicação. A sua limitada expressão oral é acompanhada por gestos, pequenas dramatizações ou pelo desenho do que quer ou necessita.
  • Para eles torna-se mais fácil a produção de palavras curtas em que predominem as vogais, devido à complexidade que é necessária a articulação de consoantes.
  • Geralmente, entre mais longa seja uma frase ou oração, menor é a inteligibilidade (facilidade para compreender) da fala.
  • Para eles é mais fácil imitar a fala do que expressar espontaneamente as suas idéias.
  • Parece que o seu dicionário interno se empobrece com o tempo. Os pais ou interlocutores reportam que em certa ocasião podem produzir determinada palabra, não voltando a pronunciá-la depois. É como se fosse apagada ou não estivera disponível no seu cérebro, pelo qual tendem a mostrar-se huranhos ou agressivos com os outros.
  • Ocasionalmente as crianças com dispraxia o apraxia da fala são "rotuladas" como estudantes com problemas de aprendizagem, já que podem apresentar dificuldades na motricidade fina, ou para sequencializar ou ordenar objetos e / ou signos gráficos como letras e números na escrita.
  • "criança judiciosa ou caladinha".

    Por: Néstor Antonio Pardo Rodríguez
    Universidade Nacional da Colômbia

    Os têrmos Dispraxia Verbal, Dispraxia Evolutiva ou Apraxia da fala, frequentemente são utilizados indistintamente para indicar uma desordem expressiva, de origem neurológica, que interfere na produção dos sons da fala e sua sequencialização em sílabas ou palavras. Tal desordem é ocasionada por uma sutil lesão ou falta de desenvolvimento na zona motora do cérebro encarregada da programação dos movimentos dos órgãos articulatórios.
    Geralmente, o individuo não tem dificuldade em atividades não verbais nas quais intervenham os músculos relacionados com estes movimentos, tais como tossir, mastigar ou deglutir, já que implicitamente estes músculos não estão comprometidos. No entanto, em alguns casos pode estar associada uma apraxia ou dispraxia oral, a qual se caracteriza por dificuldades para organizar os movimentos com miras a inflar as bochechas, projetar rápidamente a língua, fazer mímicas orais, etc.
    Na Dispraxia da fala, os erros na articulação são inconsistentes e não dependem da vontade do individuo para controlá-los. Frequentemente, um individuo será capaz de produzir um som ou uma palavra uma vez e não ser capaz de dize-la mesmana fôrma correta novamente quando quiser, o que é bastante frustrante tanto para ele como para os seus interlocutores.
    A maioria das crianças com dispraxia ou apraxia da fala não possuem antecedentes de sofrimento fetal ou hipóxias que poderiam sugerir uma causa pre ou perinatal. Simplesmente neste momento não se sabe que a ocasiona.
    É raro achar uma pessoa com uma dispraxia ou apraxia da fala pura. Geralmente há eventos associados, tais como atrasos no desenvolvimento da linguagem, deficências no processamento da informação auditiva, ou dificuldades cognitivas.
    Portanto, uma avaliação completa sempre é necessária, realiçada por uma Equipe Profissional Transdisciplinar.

    Terapeuta da linguagem / Fonoaudiologo

      DIFERENÇA ENTRE ATRASO NO FALA E DISPRAXIA DA FALA


      A Dispraxia da fala é considerada como uma desordem motora da fala, caracterizada predominantemente pela dificuldade para a sequencialização dos movimentos voluntários necessários para a expresão. Os erros são inconsistentes. Em um dado momento, o individuo produz um determinado som corretamente e depois não pode faze-lo da mesma forma.
      Um Atraso no Desenvolvimento da fala ocorre quando a criança não segue a "típica" trajetória na aquisição da expressão oral, no mesmo ritmo de outras crianças e comete erros geralmente consistentes; isto é, estão alterados quase sempre os mesmos sons, que podem ser omitidos, substituídos ou distorcidos .